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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

planejamento

TEXTO PARA REFLEXÃO E DISCUSSÃO


INGREDIENTES DO ENSINAR


Madalena Freire






— O que é intervir? — O que é encaminhar? — O que é devolver?
Toda ação educativa tem o seu papel principal na intervenção, no encaminhamento e na devolução: pois esses são constitutivos do ato de aprender e ensinar.
O que varia, é como cada concepção de educação concebe o que é ensinar, o que é aprender, o que é conhecer e, portanto, qual o exercício da intervenção, do encaminhamento e da devolução.
Para uma concepção que busca uma relação democrática, o ato de intervir fundamenta, prepara, aquece, instiga, provoca, impulsiona o processo de aprendizagem e a construção do conhecimento. Através do planejamento de suas intervenções, suas perguntas ao grupo, o educador lança questionamentos que instiga a todos o pensar, o refletir, duvidar sobre o que sabem; para assim, no mal-estar provocado (do choque entre o velho e o novo), possam iniciar a construção do que ainda não conhecem.
Tanto educador como educando fazem, exercitam cada um em sua função, intervenções, encaminhamentos e devoluções. Para construir a aula, juntamente com o educador, o educando necessita exercitar suas intervenções, propor encaminhamentos e fazer devoluções tanto pra seus pares quanto para o educador.
Na construção de suas intervenções, o educador necessita ter claro seu foco, dentro do conteúdo que vai priorizar no seu ensinar. A delimitação do conteúdo possibilita objetivar, também, o foco das intervenções. São as intervenções que sedimentam o aprendizado de perguntar, questionar, que provoca o aluno a pensar – alicerce da aprendizagem significativa e construção do novo. Portanto, primeiro movimento do ensinar, na construção da aula, está centrado no planejamento das hipóteses de intervenções por parte do educador. É neste exercício que o educador vai estruturando seu aprendizado de aprender a perguntar. São as intervenções que vão alicerçando o “desembrulhar” do objeto em estudo, do conteúdo. Elas vão possibilitando que cada um socialize suas dúvidas, seus saberes, e desse modo preferem constatar, tanto o que já sabem como principalmente o que não conhecem.

Foco do desafio do educador no seu ensinar, encontra-se, justamente, nesta segunda constatação. Para isso deve construir seus encaminhamentos, que constitui o segundo movimento na construção da aula. Os encaminhamentos são as propostas de atividades dentro da rotina da aula, as tarefas, os passos a seguir em determinada atividade, a mudança da pauta que exigiu um novo encaminhamento. É através de seus encaminhamentos que o educador direciona, organiza, delimita o caminho do pensar, sobre o conteúdo de estudo. Os encaminhamentos oferecem espaço à interação do sujeito com o objeto do conhecimento. Objeto agora “desembrulhado”, onde o desafio é estudá-lo, na intimidade individual e/ou coletiva das atividades, para transformá-lo em conteúdo funcional na prática de cada um.
São as intervenções e os encaminhamentos que vão construindo os movimentos de devolução. A devolução apazigua o mal estar, o confronto com o não sei, porque sistematiza organizadamente as informações que o grupo necessita, oferece esclarecimento teórico para a compreensão do que vinha sendo trabalhado desde as primeiras intervenções. Pois, quando o educador começa a fazer suas intervenções ele deve ter claro onde quer chegar em sua devolução. De certa forma, portanto, a devolução é o clímax, o coroamento do que o educador trabalha para atingir no seu ensinar. Ele ensina para fazer devoluções e ao mesmo tempo porque luta por isso, tem que construí-lo mediado por suas intervenções e encaminhamentos. Dessa maneira cada ingrediente desses, depende um do outro e são construídos na dialogicidade do processo. Pois, logo após a conquista de determinado conteúdo apreendido, o educador já vislumbra nossas intervenções que, outra vez, deflagrarão novas inquietações na busca do que constatam que ainda faltam conhecer. E a espiral não tem fim...
Vale salientar que esses três ingredientes podem ser exercitados em diferentes linguagens: verbal, plástica, gestual, musical. Em todas essas linguagens o pensar sobre, pode ser exercitado. Ele não se dá somente na linguagem verbal. Contudo a linguagem verbal tem seu papel fundamental na socialização do pensamento, apoiando as linguagens não verbais.
Temos, também, a nível da intervenção e do encaminhamento a possibilidade de utilizarmos materiais diversificados . Podemos criar a nível espacial, onde pela arrumação do espaço, questionamos determinada concepção de educação, sua postura pedagógica. Provocamos o pensar sobre, a partir da leitura de uma intervenção espacial. A socialização do lido é que se apoiará na linguagem verbal.
Também podemos construir encaminhamentos que trabalham conjuntamente materiais e espaço. Quando propomos uma tarefa onde o desafio é desenha com lápis, de olhos fechados, a imagem vista em folhas de tamanhos variados, trabalhamos estes dois focos ao mesmo tempo. Ou ainda: a reflexão sobre o tema em estudo poderá ser trabalhada em material plástico ou tridimensional, mas numa ou em outra o espaço trabalhado deverá ter proporções minúsculas etc
Devoluções estéticas (obras de arte) enriquecem e possibilitam ampliação de pensamento, pois estes três ingredientes não são exercitados em compartimentos estanques. O sujeito é uma totalidade, no exercício de comunicação utilizando-se de várias linguagens, onde estes ingredientes no seu ensinar re-intercruzam no movimento dialógico de construção do processo e conquista do produto.
Não há ação educativa que prescinda deles, pelo simples fato de que toda ação educativa é diretiva. Direciona-se para a conquista de um determinado produto de aprendizagem. Pois todo educador ensina e enquanto ensina aprende a fazer suas intervenções, encaminhamentos e devoluções.
*In Avaliação e Planejamento : A prática educativa em questão. Instrumentos Metodológicos II, 1997, pg 9.
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Marcadores: TEXTOS DE REFLEXÃO, TEXTOS PARA ESTUDO
sábado, 5 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

mensagem- ComecemosJuntos

EMEIEF-HERMANO CHAVES FRANCK
COMECEMOS JUNTOS!
É Tempo
de recomeçar um trabalho novo
ou, quem sabe de trilhar novamente caminhos já conhecidos..
Com a certeza de recolher exemplos e colecionar,pacientemente,
Modelos construtivos de valores humanos.. De provar diferentes experiências o que for mais importante!
É tempo de “Fazer”
de “Ser”
de “crescer”,na direção do ideal;
É tempo de identificar
- e identificar-se
De descobrir nos outros
- e dentro de si
A razão maior dessa caminhada
Com decisivos passos
Para o pleno exercício da bela
Tarefa de EDUCAR gerações.
Comecemos Juntos!!


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

TEXTO-A IMPORTANCIA DE PLANEJAR

EMEIEF-HERMANO CHAVES FRANCK


SEMANA PEDAGÓGICA
JANEIRO-2011
A importância do Ato de Planejar
“Quem ensina, aprende ao ensinar
e quem aprende ensina ao aprender”
Paulo Freire
Leia e reflita o texto a seguir:
A necessidade do planejamento faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar sonhos em realidade objetiva é uma preocupação marcante de toda pessoa. No dia-a-dia, o ser humano está sempre enfrentando situações que necessitam de planejamento, mas nem sempre as suas atividades diárias são delineadas em etapas concretas da ação, uma vez que já pertencem ao contexto de sua rotina. Entretanto, para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais a fim de alcançar o que desejamos.
O planejamento está na base do currículo escolar. Planejamento escolar, plano de ensino e planejamento de aula, do geral ao particular, todos estão relacionados e são fundamentais para que o currículo escolar aconteça, pois o planejamento é um meio para se programar as ações, mas é também um momento de pesquisa e de reflexão intimamente ligado à avaliação.
Para poder planejar adequadamente a tarefa de ensino e para atender as necessidades do(a) educando(a) é preciso saber, antes de mais nada, com quem se irá trabalhar. Essa é a primeira etapa do processo de planejamento. É preciso conhecer a comunidade, seus problemas mais candentes, como ela se organiza, o que faz para superar suas dificuldades, quais seus momentos coletivos, de festividade e confraternização. É preciso conhecer as crianças com quem se irá trabalhar, o ambiente social e familiar em que vivem, e conhecê-la também em suas particularidades e singularidades. Para isso, toma-se necessário levantar e estudar cuidadosamente os elementos dessa realidade. Para que o planejamento possa ser coletivo, é preciso que comunidade e escola possam dialogar e refletir juntas para traçar as ações a serem desenvolvidas. O planejamento deverá, na medida do possível, incluir a comunidade, ouvir suas demandas, envolvê-la no projeto escolar. Para isso, a escola deverá promover encontros coletivos para pensar qual é o seu papel na comunidade. A partir desses encontros, a escola terá em mão as demandas sociais da comunidade e estabelecerá compromissos para que a comunidade acompanhe as atividades e o processo de ensino e aprendizagem.
Nesse momento a(o) educadora(or) resgata da comunidade os elementos para o trabalho pedagógico. Esse resgate já é uma atividade pedagógica da escola e tem como elemento essencial a pesquisa, na qual os(as) educando(as) devem estar envolvidos, pois já constitui um processo de ensino e aprendizagem e de autoconhecimento. Nesse trabalho se caracteriza e se descreve o ambiente; se define e identifica problemas; se aponta e hipotetiza soluções.
Mas, se os (as) educando (as) já conhecem sua realidade, o que haverá de novo nesse processo? Nesse levantamento, a escola se aproxima do saber popular, impregnado de experiências dos indivíduos e dos coletivos, de mitos, de representações sociais, religiosas, relacionadas ao trabalho e à educação familiar de concepções de campo e de cidade. Esses saberes orientam as decisões e os comportamentos das pessoas, individual e coletivamente. A meta é que e o saber popular se transforme em situações de estudo, de problematização. É neste momento que a(o) educadora(or) colocará o estudante diante de outros saberes, que são os saberes científicos, acumulados pela humanidade. Tais conhecimentos somente adquirem sentido se forem recepcionados com o mundo da criança e se forem situados historicamente para ela, tecendo ligações entre o saber popular e o conhecimento científico.
O que significa esse diálogo entre o saber popular e o saber científico? Esse é o caminho para a ressignificação do mundo da criança. Introduzir novos conceitos permitirá que ela possa pensar e transformar sua realidade. Refletindo sobre ela através de outros conhecimentos, poderá entender de forma crítica os conceitos. Por exemplo, se ao estudar a chuva, a criança além de entender sua formação também entender o quanto chove em seu lugar, o que mudou, e porque mudou. O conjunto de saberes da comunidade é ponto de partida, de ligação e de ressignificação do mundo. O papel da escola é propiciar o acesso a esses conhecimentos de modo crítico. Significa que nem todo conhecimento promove a humanização, pois pode impedir o ser humano de se compreender historicamente, tratando a realidade de forma estática e imutável.
Um planejamento mais amplo poderá guiar os passos mais específicos do trabalho educativo. Com ele, a( o) educadora( or) poderá perceber que cada tarefa desenvolvida na escola ou em aula pode ter uma ligação com o mundo da criança. Na metodologia do Programa Escola Ativa é necessário relacionar, organizar e sistematizar as atividades encontradas nos Cadernos de Ensino e Aprendizagem, fazendo sempre ligações. Deve-se, porém, ter o cuidado de ressaltar que o planejamento deve ser articulado com outras fontes de pesquisa para ampliar o tema abordado em sala de aula.
O êxito educativo não depende somente do trabalho educativo e do método de ensino e de aprendizagem. Nas classes multisseriadas é necessário maior apoio à(ao) educadora(or). Família, contexto social, condições da escola e outros influenciam também na educação escolar. Entretanto, o trabalho docente tem um peso significativo ao proporcionar condições efetivas para a aprendizagem e para o desenvolvimento da criança.
Por outro lado a( o) educadora( or) precisa estar em constante estudo com seus pares, para que haja continuidade. O ideal é que o planejamento e a auto¬avaliação sejam processos permanentes e mutuamente dependentes. Para isso, o exercício proporcionado pelos coletivos é uma excelente oportunidade de ensino e de aprendizagem para educadores(as) e supervisores(as) estudarem. Trocar informações e experiências, discutir e ampliar os conhecimentos, o intercâmbio de idéias, são atividades realizadas . Toda essa interação é necessária, pois quanto mais trocas houver maiores serão as chances de trabalho proveitoso, oportunizando um planejamento consistente, deve partir de situações pedagógicas da sala de aula, possibilitando o surgimento de outras questões, com as orientações e as intervenções necessárias.
O planejamento pedagógico deverá acontecer nesse espaço, com orientações e sugestões, garantindo-se momentos de estudo do Programa para educadores(as) e supervisores(as), na busca do aprimoramento no desenvolvimento da estratégia. Esse espaço de estudo precisa manter o vínculo com os acordos estabelecidos junto à comunidade.
Essa ação conjunta possibilita ao educador(a) tomar suas aulas um espaço privilegiado de apropriação do conhecimento, evitando a improvisação. Assim, ao se falar em planejamento, tem-se:
• O Projeto Político Pedagógico/Plano Escolar - é um guia de orientação para o planejamento do processo de ensino. As(os) educadoras(os) precisam ter em mãos esse plano abrangente que integra todos os aspectos da atividade escolar, compreendendo currículo e avaliação, capacitação de educadores, administração e organização da escola.
• O Plano de ensino - é um roteiro organizado das unidades didáticas para um ano ou semestre.
• O Plano de aula - é o detalhamento do plano de ensino. Na elaboração do plano de aula deve-se levar em consideração, em primeiro lugar, que a aula é um período de tempo variável.
Quanto à distribuição de conteúdos, sugerimos que o educador (a):
1) Trabalhe leitura todos os dias.
2) Trabalhe Matemática todos os dias.
3) Trabalhe Geografia, História ou Ciência Natural duas horas por semana cada uma. (Os conteúdos de Português e Matemática podem ser abordados no estudo das outras matérias).
4) Sugerimos, ainda, que o tempo diário seja dividido entre atividades dentro da sala, com os livros ou não, e atividades fora da sala de aula, buscando unir todo o grupo.
No ato de planejar deve estar presente a proposta pedagógica que proporciona coerência entre a ação e a visão de educação e de escola. O ato de planejar a escola precisa ser entendido como uma maneira de situar-se num horizonte de possibilidades, de projeto de futuro, de formação do ser humano que se quer. Dissociar a tarefa pedagógica do aspecto político é difícil, visto que o "educador é político enquanto educador, e o político é educador pelo próprio fato de ser político" (GADOTTI, FREIRE, GUIMARÃES, 2000, pp. 25-26).
O processo de construção da proposta pedagógica da escola deve ser pautado pela Ação-Reflexão-Ação, levando em consideração as três dimensões do processo de planejamento: a realidade (a sociedade e a escola que temos), a finalidade (a sociedade e a escola que queremos), e a mediação (como aproximar a sociedade/ escola que temos da sociedade/escola que queremos). Muitas vezes o que percebemos em algumas escolas é a elaboração de um projeto voltado mais para o cumprimento de uma exigência legal do que para a definição de caminhos.
Assim, não se pode dissociar a avaliação do planejamento. Enquanto o planejamento dimensiona o que se vai construir, a avaliação subsidia essa construção, porque fundamenta novas decisões. O planejamento é o ato pelo qual se decide o que construir, a avaliação é o ato crítico que subsidia na verificação de como o projeto está sendo construído.
A avaliação se faz presente não só na identificação da perspectiva político-social como também na seleção de meios alternativos e na execução do projeto, tendo em vista a sua construção. Ou seja, a avaliação, como critica de percurso é uma ferramenta necessária ao ser humano no processo de construção dos resultados que se planificou produzir, assim como o é no redimensionamento da direção da ação. Ela faz parte de modo de agir e, por isso, é necessário que seja usada da melhor forma possível. Assim, é importante refletir sobre o ato de planejar a todo o momento. Para o educador essa é a hora de repensar a ação pedagógica.

SUCESSO!!!

FOLDER -SEMANA PEDAGÓGICA

 26/01/2011
Acolhida
Boas vindas do núcleo gestor
Coof- breack
Mensagem de motivação
Apresentação Dinâmica” A arvore dos desejos”.
Análise dos resultados da escola
Vídeo – O SABER EO SABOR (Rubem Alves)
Avaliação dos projetos Institucionais
( revisando PPP)
Encerramento Mensagem “A Borboleta “


 27/01/ 2011

Acolhida: Mensagem “um pedido especial”
Dinâmica- estrela
Plano de ensino – Proposta curricular reestruturando o PPP
Lanche
Vídeo – A escola gerando traumas
Reflexão
TEXTO-Ambiente Alfabetizador
Encerramento – texto “ educar é como amar.”

 28/01/2011

Acolhida:
Slide – A nota de 100
Reflexão-rotina
Projeto volta a aulas –tema
“Valorizando A Vida.”
Agenda – individual
Sugestões de atividade sondagem -
Avaliação da Semana


"A educação faz com que as pessoas sejam fáceis de guiar, mas difíceis de arrastar; fáceis de governar, mas impossíveis de escravizar."Henry Peter

DEZ NOVAS COMPETÊNCIAS PARA ENSINAR

1.Organizar e dirigir situações de aprendizagens.
2.Administrar a progressão das aprendizagens.
3.Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação.
4.Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho.
5.Trabalhar em equipe.
6.participar da administração da escola.
7.informar e envolver os pais
8.Utilizar novas tecnologias.
9.Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão
10-Administrar sua formação continuada
.





Convite Escola _Semana Pedagógica

É COM MUITA SATISFAÇÃO QUE CONVIDAMOS VOCÊ A PARTICIPAR DA SEMANA PEDAGÓGICA QUE REALIZAR-SE A NO PERIODO DE 26 A 28 DE JANEIRO 2011 NA REFERIDA ESCOLA .HORÁRIO DE 7:30 A 11:30H (EDUC.INFANTIL E FUNDAMENTAL I )13:00 A 16:00H(ENSINO FUND.II )
NÚCLEO GESTOR

VOLTA AS AULAS NA EMEIEF-HERMANO CHAVES FRANCK

EMEIEF-HERMANO CHAVES FRANCK
SEMANA PEDAGÓGICA-
PUBLICO:Ed.Inf./9º ano JANEIRO 2011

Justificativa:
Os primeiros dias na escola geram expectativas, ansiedade, insegurança, angústias, medos e dúvidas em pais, crianças, professores e funcionários. Considerando esse momento muito importante é fundamental desenvolver um trabalho que facilite a transição do ambiente familiar ao escolar, pensando e planejando atividades que garantam uma inserção gradativa, envolvendo todos em um ambiente afetivo e acolhedor.

Objetivo:
§ Proporcionar um ambiente agradável e acolhedor, visando o bem-estar do educando;
§ Criar um ambiente acolhedor como um indivíduo se integrando á dinâmica do grupo.
§ Desenvolver atividades que permitam que as crianças e pais conheçam e interajam entre si, professores e funcionários.
§ Familiarizar a criança ao espaço escolar e sua rotina;
§ Oferecer aos pais sugestões, dicas e idéias que facilitem este momento de separação e conquista;
§ Propiciar um ambiente seguro para que a criança possa manifestar suas emoções e necessidades;
§ Estabelecer uma comunicação entre pais e membros da escola com a participação da criança.

Conteúdos Conceituais
§ Identificação das pessoas suas funções no ambiente escolar;
§ Conhecer o espaço físico e a rotina da escola;
§ Construção da própria imagem e da identidade;
§ Valorização positiva da própria identidade;
§ Elaboração oral e coletiva de regras de convivência.

Conteúdos procedimentais
§ Adaptação aos ritmos e às rotinas da vida da escola;
§ Reconhecer as pessoas e suas funções na escola;
§ Situar-se e orientar-se nos espaços físicos da escola;
§ Reconhecimento dos espaços que são de seu uso;
§ Manifestação das próprias necessidades, vivências, emoções e sentimentos;
§ Aceitação da separação;
§ Hábitos de autonomia com seus pertences.

Conteúdos Atitudinais
§ Enfrentar e superar as dificuldades do processo de adaptação;
Adaptação aos ritmos e às rotinas da vida escolar;
Participação na vida da escola;
Interesse pela relação afetiva com a educadora e com os companheiros;
Confiança e segurança progressiva nas suas próprias possibilidades;
Interesse para vencer as dificuldades da transição do ambiente familiar para o escolar;
Aceitar a separação da família como um processo natural e necessário.


Contemplação das áreas

Língua Portuguesa

Linguagem oral:
§ Conversas, relatos de vivências, narração;
§ Nomear a professora, funcionários e colegas;

Linguagem escrita:
§ Conhecer a escrita do nome através de crachá e lista de nomes;
§ Pseudoleitura das regras de convivência.

Matemática
§ Orientação Espacial;
§ Percurso de trajeto, localização;
§ Contagem oral;
§ Jogos matemáticos;
§ Leitura de calendário.

Natureza e Sociedade
§ Profissões (apresentação de funcionários e suas funções);
§ Observação dos diferentes ambientes do espaço escolar.

Visual
§ Pintura livre (interferência);
§ Modelagem
§ Recorte e colagem;
§ Fantoches, vídeos, slides.

Movimento
§ Roda cantada;
§ Ginástica;
§ Dança;
§ Jogos simbólicos
§ Esquema corporal.

Música
§ Diferentes tipos de sons e músicas diversas.


Voltando às aulas
Projeto: De volta as aulas

Sugestão de Planejamento
Projeto: De volta as aulas

*Objetivos:

Conhecer a escola como um ambiente onde todos têm algo a oferecer;
Despertar o gosto pela escola e pela freqüência as aulas;
Promover atividades lúdicas de conhecimento das dependências e pessoas que trabalham na escola;
Conhecer os direitos e deveres de alunos, professores e demais funcionários da escola.

Segunda-feira:

- Acolhida e apresentação da professora e dos alunos.
- Conhecendo a Sala de aula, a professora e os colegas.
- Confecção do crachá de identificação dos alunos.
- Atividades diversificadas: Modelagem com massinha; Jogos de encaixe; Construção com blocos de madeira; Desenho livre com giz de cera; Caixa de brinquedos; Casinha da boneca.
- Aprendendo as músicas da rotina.
- Avaliação do dia e preparação para a saída.

Terça-feira:
- Acolhida e apresentação da professora e dos alunos.
- Reunião com os responsáveis e entrevista para preenchimento da ficha de entrevista da Educação Infantil.
- Conhecendo a escola: o banheiro, o refeitório e a direção.
- Atividades diversificadas: Modelagem com massinha; Jogos de encaixe; Construção com blocos de madeira; Desenho livre com giz de cera; Caixa de brinquedos; Casinha da boneca.
- Aprendendo as músicas da rotina.
- Avaliação do dia e preparação para a saída

Quarta-feira:
- Atividades iniciais de rotina: Rodinha – Bom dia; observação do tempo; Calendário; Oração; Chamadinha; Hora da Novidade; Planejamento do dia
- Brincadeira do chapéu para fixação do nome dos alunos.
- Conversa sobre a escola, suas dependências e funções.
- Conhecendo a escola: o pátio, o parquinho e a sala de jogos.
- Roda de Leitura: A Turma na Escola.
- Atividades diversificadas: Modelagem com massinha; Jogos de encaixe; Construção com blocos de madeira; Desenho livre com giz de cera; Caixa de brinquedos; Casinha da boneca.
- Avaliação do dia e preparação para a saída.

Quinta-feira:
- Atividades iniciais de rotina: Rodinha – Bom dia; observação do tempo; Calendário; Oração; Chamadinha; Hora da Novidade; Planejamento do dia.
- Roda de Leitura: A Escola do Marcelo.
- Visita às dependências da Escola.
- Conversa sobre a visita à Escola, sobre os funcionários ...
- Música: A minha escola
- Atividades diversificadas: Desenho da Escola com giz de cera; Modelagem; Jogos de encaixe; Construção com blocos de madeira...
- Avaliação do dia e preparação para a saída.

Sexta-feira:
- Atividades iniciais de rotina: Rodinha – Bom dia; observação do tempo; Calendário; Oração; Chamadinha; Hora da Novidade; Planejamento do dia.
- Roda de Leitura: Poesia Minha Escola.
- Trabalhando a palavra ESCOLA (identificação e letra inicial).
- Pintura com giz de cera no relevo da Escola e colagem das janelas.
- Música: A minha escola
- Atividades diversificadas: Desenho da Escola com giz de cera; Modelagem; Jogos de encaixe; Construção com blocos de madeira...
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